Estava aqui pensando: -´´sobre o que irei escrever hoje``? Me lembrei do episódio de Os Simpsons de hoje, onde a Marge se torna uma escritora ampla e rapidamente conhecida após publicar um romance que paraleliza com sua vida e suas frustrações emocionais no casamento. A frase que aquela personagem de desenho animado com uma voz engraçadíssima e um imenso cabelo azul disse me motivou a sonhar em um dia escrever um livro; sobre o que, nem faço ideia ainda.
Porém, esse não é um espaço para publicar um livro, e sim para veicular a opinião simplória mas sincera sobre a política e os diversos fatos relevantes da vida de um aspirante a livre pensador.
Pensei então em escrever sobre Kadhafi (ditador da Líbia), Kurt Cobain e a aparente contradição no fato de um protestante ser seu fã (esse artigo certamente virá em breve),Liberato Póvoa (desembargador do Estado do Tocantins) e seu envolvimento em corrupção e crença em magia negra (provavelmente virá algo nos próximos artigos sobre esse fato engraçadíssimo mas frustrante) e muitas outras coisas.
Embora como acima prometido,mais na frente serão aqui publicados comentários sobre os referidos assuntos, hoje quero comentar um acontecimento chato e intrigante que me fez refletir; falarei sobre preconceito.
Não preconceito racial mas idealista. Não sei se uso os termos corretos. O fato é que,hoje de manhã tive uma pequena discussão (não briga) com um estimado colega de classe por ele ter rejeitado uma banda de rock gospel enquanto eu a escutava e ter me pedido para tirar aquele som de perto dele pois aquele som para ele era uma tortura. O que me incomodou foi o fato de ele ter feito o pedido sem ao menos parar um minuto (literalmente) para ouvir a música tocada.
Pensei então e disse a ele o quanto somos (todos nós, inclusive eu) preconceituosos com ideias novas. Como diria algum célebre pensador do qual não me recordo o nome no momento: (devem ter se lembrado do episódio da série Toma lá da cá) ´´O homem tem medo daquilo que não conhece``.
Alguns momentos antes do ocorrido, estávamos em um grupo de uns seis colegas de classe e uma colega comentava sobre a sua repulsa à obra de certos autores e demais artistas pela sua conduta de vida não corresponder aos seus padrões religiosos e de moralidade.
Isso tudo me faz temer e me frustrar, porque me lembra dos preconceitos e más concepções da Igreja na Idade Média por se limitar à sua própria razão e as assombrosas conseqüências decorrentes disso somado ao poder que a mesma exercia no período.
Só me resta agradecer a Deus por a Igreja não deter mais o poder nas mãos e torcer para que pessoas com a mentalidade restrita às próprias concepções mal formadas e preconceituosas não o tenham jamais.
Por: Villy Guimarães
