Excelência no exercício do mister, ou pelo menos prudência

Saudações presados leitores, quanto tempo! Senti falta deste espaço democrático de exposição das mais polêmicas e mirabolantes ideias e opiniões sobre tudo e todos.

Pensei, pensei e pensei mais no que escrever.;nem sei mais se sei fazer isso, estou tão sem prática.

Mas vou tentar mesmo assim.

Tenho visto nos noticiários o caos que a medicina tem sofrido com profissionais desqualificados,negligentes e exercendo o ofício de forma ilegal e imprudente.

Isso então me fez indagar-me sobre a seguinte questão: qual a origem do problema, seria a falta de amor à profissão?

Todos estamos cansados de saber que a grande maioria (dado não oficial mas mais ligítimo que o oficial, a saber: a prática) do estudantes de medicina, escolhem essa profissão primeiro pelo status( sim em 1° lugar) , segundo pelo dinheiro , terceiro por imposição dos pais ou da própria sociedade classista em que vivemos em nosso estimado país.

Sempre defendi que deve-se escolher o curso que se ama, para no futuro exercer a profissão com satisfação e assim obter uma vida prazerosa. Não me desvinculei completamente desta visão, mas ao entrar na faculdade e conhecer mais de perto a realidade dos fatos, vi que as coisas não são bem assim, preto no branco.

O pre-vestibulando para escolher o curso que pretende fazer deve atentar para além do seu gosto pessoal pelo mesmo, deve fazer uma pesquisa de mercado,pesquisar o valor que a sociedade atribui a esse curso, o que vai refletir diretamente no rendimento financeiro do mesmo e conversar com profissionais da área para saber se possui as características psicológicas,motoras e mesmo intelectuais para exercer com excelência tal profissão.

Por tanto, a meu ver, tudo bem escolher o curso por interesse exclusivamente financeiro ou por status mas, como disse o meu cabelereiro em uma conversa que tive com ele enquanto exercia seu ofício: ´´Tudo bem escolherem a profissão por isso, mas feita a escolha que façam direito, com responsabilidade``.